segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

"...Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência...



...Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado..."

Karl Marx

"...Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia….”


Friedrich Nietzsche

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pablo Alborán - Desencuentro

Coisas da Vida...


"Já perdoei erros quase imperdoaveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. 
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que me iriam decepcionar, mas também já decepcionei alguém. 
Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, e amigos que eu nunca mais vi. 
Amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. 
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, e quebrei a cara muitas vezes! 
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). 
Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida. E você também não deveria passar! Viva!! 

Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é "muito" para ser insignificante."

Augusto Branco.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

sábado, 8 de setembro de 2012

COISA QUE SE OUVEM #2

PABLO ALBORAN - TANTO


Enséñame a rozarte lento,
quiero aprender a quererte, de nuevo,
susurrarte al oído, que puedo.

Si quieres te dejo un minuto,
pensarte mis besos, mi cuerpo, y mi fuego,
que yo espero si tardas, porque creo que te debo, mucho.

Ahora, que me he quedado solo,
veo que te debo tanto y lo siento tanto,
ahora, no aguantaré sin ti, no hay forma de seguir,
así...

Vamos a jugar a escondernos,
besarnos si de pronto nos vemos,
desnúdame, y ya luego veremos,
vamos a robarle el tiempo al tiempo.

Por mucho que aprieto tus manos,
me cuesta creer que aún no te hayas marchado,
me fundiré en tus labios,
como se funden mis dedos en el piano.

Ahora, que me he quedado solo,
veo que te debo tanto y lo siento tanto,
ahora, no aguantaré sin ti, no hay forma de seguir,
así...

Tú, que me enseñaste a ser sincero,
sin temor a lo que pienso, evitando la mentira,
tú, que siempre has estado presente
y cuando no estaba la gente que tanto me prometía.

Tú, que me enseñaste a ser sincero,
sin temor a lo que pienso, evitando la mentira,
tú, que siempre has estado presente
y cuando no estaba la gente que tanto me prometía.

Ahora, que me he quedado solo,
veo que te debo tanto y lo siento tanto,
ahora, no aguantaré sin ti, no hay forma de seguir,
así, así, así, así, así, así, así, así...

COISAS QUE SE VÃO OUVINDO #5




As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

COISAS QUE SE VÃO OUVINDO #4

COISAS QUE SE OUVIAM... #2




We're leaving together
But still it's farewell
And maybe we'll come back
To earth, who can tell?
I guess there is no one to blame
We're leaving ground (leaving ground)
Will things ever be the same again?
It's the final countdown
The final countdown, oh
We're heading for Venus (Venus) and still we stand tall
'Cause maybe they've seen us (seen us) and welcome us all, yeah
With so many light years to go and things to be found (to be found)
I'm sure that we'll all miss her so
It's the final countdown
The final countdown
The final countdown (final countdown), oh, oh
The final countdown, oh
It's the final countdown
The final countdown
The final countdown (final countdown), oh
It's the final countdown
We're leaving together
The final countdown
We'll all miss her so
It's the final countdown (final countdown), oh
It's the final countdown

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

COISAS QUE SE FAZEM POR CÁ ;-)



Sábado, dia 1 de Setembro inicia mais uma época desportiva....inscrições abertas a partir dos 6 anos!

Escola de Ténis Casa do Benfica SM

COISAS QUE ACONTECERAM....e já passaram 15 anos!






Goodbye England's rose
May you ever grow in our hearts
You were the grace that placed itself
Where lives were torn apart
You called out to our country
And you whispered to those in pain
Now you belong to heaven
And the stars spell out your name

And it seems to me you lived your life
Like a candle in the wind
Never fading with the sunset
When the rain set in
And your footsteps will always fall here
Along England's greenest hills
Your candle's burned out long before
Your legend ever will

Loveliness we've lost
These empty days without your smile
This torch we'll always carry
For our nation's golden child
And even though we try
The truth brings us to tears
All our words cannot express
The joy you brought us through the years

And it seems to me you lived your life
Like a candle in the wind
Never fading with the sunset
When the rain set in
And your footsteps will always fall here
Along England's greenest hills
Your candle's burned our long before
Your legend ever will

Goodbye England's rose
May you ever grow in our hearts
You were the grace that placed itself
Where lives were torn apart
Goodbye England's rose
From a country lost without your soul
Who'll miss the wings of your compassion
More than you'll ever know

And it seems to me you lived your life
Like a candle in the wind
Never fading with the sunset
When the rain set in
And you footsteps will always fall here
Along England's greenest hills
Your candle's burned out long before
Your legend ever will





quarta-feira, 29 de agosto de 2012

COISAS QUE SE OUVEM...#1




I let it fall, my heart
And as it fell, you rose to claim it
It was dark and I was over
Until you kissed my lips and you saved me
My hands they were strong
But my knees were far too weak
To stand in your arms
Without falling to your feet
But there's a side, to you, that I never knew, never knew
All the things you'd say, they were never true, never true
And the games you'd play, you would always win, always win
But I set fire to the rain
Watched it pour as I touched your face
Well, it burned while I cried
'Cause I heard it screaming out your name, your name!
When I lay, with you
I could stay there, close my eyes
Feel you here forever
You and me together, nothing is better!
Cause there's a side, to you, that I never knew, never knew
All the things you'd say, they were never true, never true
And the games you'd play, you would always win, always win
But I set fire to the rain
Watched it pour as I touched your face
Well, it burned while I cried
'Cause I heard it screaming out your name, your name!
I set fire to the rain
And I threw us into the flames
Well, it felt something died
Cause I knew that that was the last time, the last time!
Sometimes I wake up by the door
That heart you caught must be waiting for ya…
Even now when we're already over
I can't help myself from looking for ya
I set fire to the rain
Watched it pour as I touched your face
Well, it burned while I cried
'Cause I heard it screaming out your name, your name!
I set fire to the rain
And I threw us into the flames
Well, it felt something died,
'Cause I knew that that was the last time, the last time!
Oh oh oh oh oh…
Let it burn…

COISAS QUE SE OUVIAM... #1




Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A não perder as Tasquinhas em Marinhais - dias 31 de Agosto, 1 e 2 de Setembro!


Os Maridos Das Outras


Os homens são…. quase tudo (nem tudo nem todos), mas sempre para as outras……..
…mas um dia hão-de perceber…tarde, mas perceberão!
E não se esqueçam que nós somos os outros(as) dos outros(as)….




"...
Dóceis criaturas, de outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes as amigas da mulher.
E tudo os que os homens não...
Tudo que os homens não...
Tudo que os homens não...

….

Amáveis criaturas, de outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes as amigas da mulher.
E tudo os que os homens não...
Tudo que os homens não...
Tudo que os homens não...
Os maridos das outras são
Os maridos das outras são
Os maridos das outras são...."





terça-feira, 21 de agosto de 2012

...


Não reduza o tamanho dos seus Sonhos para caber na sua realidade, 
expanda a sua realidade para comportar os seus Grandes Sonhos! 

(Augusto Cury)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Obras boas ou boas obras...

Ontem fui ver a obra no recinto das Festas de Muge....nem sei o que diga....obra que ronda 1 milhão de €uros....
Fiquei perplexa...obra NOVA...cozinha pequeníssima, tendo em conta que não será para servir 10 jantares, mas muitos e muitos, por noite...ridículo...o fogão não coube na porta....desmonta a ombreira da porta ou o fogão...o fogão...um dia destes... Uma porta estreita (ok o fogão e industrial), mas ainda assim garanto que o espaço e curto...estava eu a dizer...uma única porta, quem sai da cozinha fica por trás do bar (fixo, feito em alvenaria) e a uma distancia enorme das mesas na esplanada...absolutamente nada funcional. 

O espaço de atrás ao lado da cozinha, completamente aberto.... 

Se a comissão ou alguém pretender rentabilizar o espaço fora os dias da festa (apenas 3/4) não consegue, não há espaço para isso, para além de que o espaço que existe não ira ficar fechado para se usar no inverno, não....apenas vai ter grades para segurança. Remodelou-se toda aquela zona, com espaço de lazer, ciclovias, parque infantil, etc, etc...mas o pavilhão esta a uma distancia considerável e sem condições para estar aberto para poder servir quem usufrui do espaço...como e possível fazerem-se obras destas nos dias de hoje, como?!?

Pois não era para ter sido feito uma zona onde fosse possível ter um bar aberto, pelo menos ao fim de semana, para servir quem se diverte e passeia, ter um espaço para se poder fazer eventos, alvo utilizável para além dos dias de festa...que desilusão!





segunda-feira, 16 de julho de 2012

Vamos Lá!

Apesar de longe ainda temos voz,
A estrada é difícil mas não estamos sós, 
Em vez de ser eu, experimenta sermos nós, 
Vamos lá...

Qual é o destino, que eu sonho inventar, 
Não sabe o caminho, sabe começar, 
Não fica sozinho e não vai ficar, 
Vamos lá...

Vem, faz, tu já és quem tu queres ser,
livre desse medo de crescer,
sobe além do que podes ver, 
Vamos Lá...

Vem, faz, tu já és quem tu queres ser,
livre desse medo de crescer,
sobe além do que podes ver, 
Vamos Lá...

Vamos ter a vida que queremos viver,
Andamos à noite até amanhecer,
Temos de agarrar o que não queremos perder.
Vamos lá...

Qual é o destino, que eu sonho inventar, 
Não sabe o caminho, sabe começar, 
Não fica sozinho e não vai ficar, 
Vamos lá...

Vem, faz, tu já és quem tu queres ser,
livre desse medo de crescer,
sobe além do que podes ver, 
Vamos Lá...

Vem, faz, tu já és quem tu queres ser,
livre desse medo de crescer,
sobe além do que podes ver, 
Vamos Lá...
Vamos Lá...

Vem, faz, tu já és quem tu queres ser,
livre desse medo de crescer,
sobe além do que podes ver, 
Vamos Lá



sexta-feira, 13 de julho de 2012

...Uma forma DIFERENTE de FAZER!...

...todas as idades são boas seja para o que for desde que seja por bem....temos que seguir "os melhores exemplos" e ter a coragem de uma vez por todas acabar com as gorduras, aqueles que apenas contribuem com "atoardas" para o ar, criticam tudo e todos (até porque normalmente se acham os melhores), mas depois da analise feita....contributos poucos, acções praticamente nenhumas.....pior que os "velhos do restelo". Estamos na altura de incentivar novas pessoas a juntarem-se para contribuírem para um projecto credível, fazível, eu diria até ousado... ...os tempos são difíceis, sem duvida, mas só com "massa critica" lá vamos, pois caso contrario....será mais do mesmo.... Tem que se aproveitar o momento de mudança para trazer de uma vez por todas o Partido as pessoas, assim acho que o resultado será com quase toda a certeza, a médio longo prazo, a vinda das pessoas ao Partido. Só há um caminho......FAZER....e acho que terá que ser forçosamente .... FAZER DIFERENTE! Todos deveríamos ter a "responsabilidade" cívica de contribuir activamente na nossa sociedade, mais....no dia a dia da nossa sociedade, só assim nos deveriamos permitir achar ...o que esta bem ou mal, porque o criticar por criticar todos fazemos "e muito bem :-)". A questão pertinente esta na forma diferente de fazer, soluções magicas não existem, mas existem pontos de vista, critérios a ter em conta, discussões a fazer, ideias a trazer para cima da mesa....porque acredito que existem outras soluções para a nossa sociedade, quero continuar a acreditar nisso e a fazer por isso.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Se os conselhos fossem bons não se davam, vendiam-se...mas como acredito que um bom conselho, ou um conselho bom é e será sempre para oferecer!!!!!

‎"Se me pedissem que desse um único conselho que fosse mais útil para a humanidade, seria este: espere alguma dificuldade como uma parte inevitável da vida, e quando ela chegar fique com a cabeça erguida, olhe-a direto nos olhos e diga: - Eu vou ser maior do que você. Você não pode me derrotar".
Ann Landers

terça-feira, 3 de julho de 2012

Esperança...


A esperança adquire-se.
Chega-se à esperança através da verdade, pagando o preço de repetidos esforços e de uma longa paciência….
….E a mais elevada forma de esperança é o desespero superado.
(Georges Bernanos)


Naturalmente teremos que aprender, crescer, mudar e ceder diariamente se for caso disso, para  conseguirmos evoluir a ultrapassar grande parte das etapas da vida!
Mas quando a resistência a tudo ou a parte disto acontece....tudo se pode por em causa...

....como se costuma dizer....Promessas, lava-as o vento!

terça-feira, 19 de junho de 2012

...assim se vive no nosso Concelho!!!!!!!

Fala-se tanto e diz-se tão pouco...

Não tenho dúvidas que grande parte dos fregueses do nosso concelho não leu a a lei nº22/2012 - referente à reorganização administrativa territorial autárquica, é normal que assim seja, mas tenho muitas dúvidas que muitos dos deputados da nossa assembleia municipal o tenha feito, ou pelo menos, que se tenha dado ao trabalho de a interpretar.
Se o tivessem feito não estariam com manobras de diversão, no diz que disse, no que o outro disse e no faz de conta que disse, etc, etc....com o simples pressuposto de fazer passar o tempo! Duvido que haja alguém que não tenha a certeza que nenhum freguês é a favor da extinção ou agregação da sua freguesia, estamos todos loucos! Mas quem é que pode ser a favor de tal coisa.....não percebo....que hajam indivíduos que a única coisa que lhes ocorre dizer perante esta lei é que temos que ouvir a população.....tudo certo, mas têm dúvidas do que pensam as pessoas...GRAVE, MUITO GRAVE, onde vive esta gente?!?!
Pois essa questão nem se põe, todos somos a favor da não extinção/agregação de freguesias, agora perante o texto da lei, melhor, perante factos, há que fazer algo pelo concelho e pelas pessoas....que não passe só pelo simples passar tempo, gastar latim e iludir as pessoas com um pressuposto qualquer que não se entende!
Tratam-se de pessoas......
Que hajam divergências politicas, entendo....mas que hajam interpretações da lei tão desviantes, de tal forma que o sumo que sai é...o que está à vista....nada!  Medidas concretas....nenhuma! 
Pior...o não fazer nada pressupõe que possam haver mais do que uma freguesia a ser extinta/agregada, isso é que tem que ser dito com clareza às pessoas!

De onde não sai sumo....sai apenas.....a proposta que o PS apresentou em assembleia municipal é ilegal....por favor....ilegal como e porquê?!? Jazuz!

Aqui fica a lei para o caso de alguém necessitar dar uma "vista de olhos"!


lei nº22/2012 - reorganização administrativa territorial autárquica

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Os Azeitonas - Anda Comigo ver os Aviões




Anda comigo ver os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu
Anda comigo ao porto de leixões ver os navios
A levantar ferro
A rasgar o mar
Um dia eu ganho a lotaria
Ou faço uma magia
Mas que eu morra aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti
Anda comigo ver os automóveis à avenida
A rasgar nas curvas
A queimar pneus
Um dia vamos ver os foguetões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu...
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à lua
Nem que eu roube a lua,
Só para ti
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti

quinta-feira, 26 de abril de 2012

...Siga!

" O verdadeiro método, quando se tem homens sob as nossas ordens, consiste em utilizar o avaro e o tolo, o sábio e o corajoso, e em dar a cada um a responsabilidade adequada. "


SUN TZU

‎"O homem livre é aquele que não receia ir até ao fim da sua razão."





Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos
25 Abril de 2012

Senhor Presidente da Assembleia Municipal
Senhora Presidente da Câmara Municipal
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
Senhora e Senhores Vereadores
Munícipes

Ao estado a que chegamos! Ao estado a que chegamos!
Salgueiro Maia há trinta e oito anos foi muito claro para os seus homens…
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
O estado a que chegámos leva-nos hoje, não a prestar homenagem a nenhum capitão de abril, mas sim a homenagear os mais de quatro mil presidentes de junta, em especial aos presidentes de junta do nosso concelho representantes de todos os munícipes do concelho.
Só quem não conhece o País real pode tratar os presidentes de junta (e neles todos os portugueses) com a falta de respeito que têm sido tratados.
Decidir, pressupõe conhecimento, determinação, capacidade de planeamento e de acção. Pressupõe definir os destinatários das políticas públicas, propor objectivos, proceder à sua implementação e avaliar em que medida estes objectivos foram atingidos, mas acima de tudo, pressupõe trabalhar para as pessoas e em função delas.
Trabalhar para as pessoas, não passa hoje de simples retórica na boca dos decisores, para ser mais concreto, desta direita que nos desgoverna, pior... que nos governa de forma desastrosa, diria mesmo... ruinosa, porque este desgoverno não é ausência do mesmo, mas um governo que nos leva pelo principio do fim...! Passou a valer tudo, custe o que custar! O estado a que chegámos hoje é este! …vale tudo, custe o que custar!
Trinta e oito anos depois (com as devidas comparações) chegámos novamente ao ponto a que chegámos!
O ponto a que chegámos, não deixa espaço para rodeios! Daqui dizemos à direita que nos governa, ou melhor desgoverna, que chega! Basta! Mas também dizemos à esquerda que se opõem a nós que não nos enganámos no adversário! Assumimos todas as nossas responsabilidades, todas! A começar pelas decisões menos corretas.
Honramos o nosso passado e não nos enganámos no adversário!
A direita hoje ajusta contas com o 25 de Abril (desmantelando o estado social, destruindo o serviço nacional de saúde, a escola pública e o sistema de segurança social) e a esquerda mais à esquerda, continua a ajustar contas com o PS.
Só resistindo àqueles que nos dizem que só há um caminho, estaremos a trabalhar para as pessoas. Há um outro caminho, há sempre um outro caminho...ou haverá sempre "o" caminho!
O contexto de hoje é outro, mas uma certeza tenho “o povo unido jamais será vencido”, “que mesmo na noite mais triste/em tempo de servidão/há sempre alguém que resiste/há sempre alguém que diz não” ao estado a que chegámos!
Porque o dia de hoje não é de felicidade, mas sim de tristeza…porque Abril não é a mesma coisa sem os Capitães, sem Soares e Alegre…
Termino com as palavras dos Capitães (da Associação 25 de Abril)…
Neste momento difícil para Portugal, queremos, pois:
1. Reafirmar a nossa convicção quanto à vitória futura, mesmo que sofrida, dos valores de Abril no quadro de uma alternativa política, económica, social e cultural que corresponda aos anseios profundos do Povo português e à consolidação e perenidade da Pátria portuguesa.
2. Apelar ao Povo português e a todas as suas expressões organizadas para que se mobilizem e ajam, em unidade patriótica, para salvar Portugal, a liberdade, a democracia. 
Viva Portugal!

O deputado municipal
(líder da bancada socialista na Assembleia Municipal)
(Nuno Mário Antão)

sábado, 21 de abril de 2012

análise do poema "tudo o que eu faço" - Fernando Pessoa



Ao ler esta análise ocorre-me que tantos de nós se revê nestas palavras, neste sentimento, nesta forma de ser e estar......





análise do poema "tudo o que eu faço"


Pessoa foi considerado por muitos como um insincero verídico. O mesmo é dizer que muitos o viram como alguém que fingia tudo o que dizia, enquanto poeta. É o próprio Pessoa que o confirma quando nos diz "o poeta é um fingidor". Mas na realidade, até que ponto ele fingia nos seus poemas, sobretudo naqueles em que transparecia uma maior emoção?

O poema "Tudo que faço ou medito..." é um poema que cai na poesia ortónima, ou seja, escrita no próprio nome de Fernando Pessoa. Trata-se igualmente de uma poesia tardia, de 1933, dois anos antes da sua morte. É peculiar no todo da obra ortónima por ser mais emotiva do que de costume. É bem verdade que Pessoa se mutilava em favor dos seus heterónimos, para que no fim - como ele próprio dizia - restar ele próprio, simples e sem interesse. Não será bem assim, pois em alguns momentos a poesia ortónima atinge graus de grande génio, mas nunca é tão coerente e consistente como as poesias dos heterónimos.

Passando à análise do poema em questão:

Tudo que faço ou medito
Fica sempre na metade
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

A poesia ortónima Pessoana segue algumas regras. A saber: estados negativos e depressivos, presença de uma constante auto-análise e reflexão fria e racional perante o presente e o passado, uso abundante de símbolos e paradoxos que passam uma ideia de desespero e de futilidade de viver e agir.

Na primeira quadra (a poesia ortónima usa predominantemente quadras e versos curtos), Pessoa fala sobre os seus sonhos e desejos. Dono de uma imaginação delirante e febril, Pessoa tinha sempre mil projectos a correr simultaneamente. Mas ele diz-nos que "Tudo o que faço ou medito / Fica sempre na metade" - ou seja, dos seus projectos nada se realiza por inteiro, por a realidade nunca se encontrar com os seus desejos. "Querendo quero o infinito / Fazendo, nada é verdade" - os seus projectos não se realizam, confirma-se o que dissemos antes.

Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúdica e rica,
E eu sou um mar de sargaço —

A segunda quadra é a mais emocional. Perante o desespero de não conseguir nunca realizar os seus projectos, fica-lhe um sentimento de vazio e de inutilidade. Veja-se como, usando uma linguagem simples mas expressiva, Pessoa passa o que lhe vai na alma. "Que nojo de mim me fica / Ao olhar para o que faço!". "Minha alma é lúdica e rica / E eu sou um mar de sargaço" - ou seja, ele sente a sua grande imaginação, a quantidade infinita de ideias e de pensamentos que nele abundam, mas ele próprio, a sua vida real, é um mar de sargaço, ou seja, um mar de algas espessas, que prendem o movimento, que impedem que ele caminha e avance. É uma metáfora de grande beleza que dá a entender ao leitor o estado de desespero do poeta.

Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.

É o mar de sargaços um mar onde boiam pedaços de um mar de além. Que mar é este? Trata-se porventura de um mar distante e diáfano, um mar irreal, mas livre e desimpedido, onde os sonhos de Pessoa não o prenderiam mas antes o fariam seguir em frente, onde tudo o que ele imagina podia ser real. Mas ele questiona-se - "vontades ou pensamentos? / Não o sei e sei-o bem". É muito Fernando Pessoa este final, paradoxal e intrigante. O que ele nos diz é que mesmo esse mar de além, essa futuro irreal, pode ser uma ilusão, só a sua vontade de querer ter os seus sonhos. Ele diz saber a resposta ao mesmo tempo que a desconhece, isto porque confia no Destino. Sabe que será impossível que se realizem todos os seus projectos, mas ao mesmo tempo essa impossibilidade é humana, é dentro dele, e fora dele ele não sabe o que poderá acontecer - um milagre, um imprevisto, um plano superior...? Pessoa deixa ao futuro a resposta para a sua angústia presente.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Curiosidades..... - agradar a gregos e troianos -


Agradar a todos, mesmo a pessoas com características muito diferentes; agradar a dois partidos opostos.

Origem: Páris, príncipe troiano, raptou Helena, rainha grega, esposa de Menelau
Gregos e troianos envolveram-se em violenta guerra. O conflito durou dez anos e terminou com a destruição
deTróia. A vitória dos gregos foi possível graças a Odisseu, que teve a ideia de construir o célebre cavalo de Tróia.

Por esta história se conclui que agradar a gregos e troianos é uma tarefa difícil, mesmo impossível.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Campanha de Angariação de Sócios...

Vamos ajudar a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, e esta, será uma forma fácil .....
.....torne-se sócio e pague as suas quotas!






Basta preencher e enviar o formulário que consta no site dos Bombeiros - Faça-se sócio -


Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos


Contamos consigo!



segunda-feira, 19 de março de 2012

Rita Guerra

DEVE CHAMAR TRISTEZA

"Deve chamar-se tristeza 
Isto que não sei que seja 
Que me inquieta sem surpresa 
Saudade que não deseja. 
Sim, tristeza - mas aquela 
Que nasce de conhecer 
Que ao longe está uma estrela 
E ao perto está não a Ter. 

Seja o que for, é o que tenho. 
Tudo mais é tudo só. 
E eu deixo ir o pó que apanho 
De entre as mãos ricas de pó."

Fernando Pessoa

Guia-me a Só a Razão

Guia-me a só a razão. 
Não me deram mais guia. 
Alumia-me em vão? 
Só ela me alumia. 

Tivesse quem criou 
O mundo desejado 
Que eu fosse outro que sou, 
Ter-me-ia outro criado. 

Deu-me olhos para ver. 
Olho, vejo, acredito. 
Como ousarei dizer: 
«Cego, fora eu bendito» ? 

Como olhar, a razão 
Deus me deu, para ver 
Para além da visão — 
Olhar de conhecer. 

Se ver é enganar-me, 
Pensar um descaminho, 
Não sei. Deus os quis dar-me 
Por verdade e caminho. 

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

Bela música!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pensamento...

Quando se gosta de ser como é...
Quando se gosta de fazer o que se faz e como se faz....
Para quê mudar?!?
O que nos move para a mudança....?!?!?
Pouco mais que nada, grande parte das vezes....gosta-se por demais do bajulamento, que andem atrás, que "gostem" de nós, que metam conversa, que comentem.... pois é....
....e quando assim é....costuma-se dizer.....cada um tem o que quer....e mais.....o que merece, pelos vistos!
Bem haja....e boa continuação e sorte!!!!!!!!!!!!!

Coldplay - Paradise

Curiosidades.....Bluetooth!!!!!!






O nome Bluetooth é uma homenagem ao rei da Dinamarca e Noruega Harald Blatand - em inglês Harold Bluetooth (traduzido como dente azul, embora em dinamarquês signifique de tez escura). Blåtand é conhecido por unificar as tribos norueguesas, suecas e dinamarquesas. Da mesma forma, o protocolo procura unir diferentes tecnologias, como telefones móveis e computadores.
O logotipo do Bluetooth é a união das runas nórdicas  (Hagall) e (Berkanan) correspondentes às letras H e B no alfabeto latino.
HAGALL:
BERKANAN: 



quarta-feira, 14 de março de 2012

Curiosidades... Hino de Portugal!


Certamente que muitos não sabem que o nosso hino original era diferente e que mesmo apesar das alterações que é maior do que vulgarmente se ouve e canta! 


A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hymno da Carta, então o hino nacional desde Maio de 1834.
Em 1956 existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então.


Data: 1890 (versão original)
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
I
Herois do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh patria ergue-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões
marchar, marchar!

II
Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões
marchar, marchar!

III
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões
marchar, marchar!

Data: 1890 (com alterações de 1957)
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil

I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!

II
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!

III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!