sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Um artigo interessantíssimo, para todos aprendermos um pouco (muito)....até porque estamos padronizados para ter "os melhores filhos", "os mais inteligentes", os mais, os mais.....


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Capa do livro – D.R.
"A escola é, como diz no livro, “o mundo secreto onde os nossos filhos habitam”. O que quer dizer com isso?Eu tenho medo que estejamos a fazer das crianças uma super produção dos pais, mais do que propriamente dar espaço para elas possam crescer. Preocupa-me, em primeiro lugar, que não tenhamos uma ideia precisa da mais-valia que representa o jardim de infância. Que os pais imaginem que se trata de uma espécie de atelier de tempos livres, das 9 às 17h, e não o vejam como instrumento indispensável a todo o crescimento: tem mais-valias a nível do corpo, da sensibilidade, da expressão… Um bom jardim-de-infância é meio caminho andado para uma escolaridade tranquila. Depois, as crianças não precisam de estar tanto tempo na escola para aprenderem. Mais tempo de escola não é, obrigatoriamente, melhor tempo. Pelo contrário, as crianças precisam de muito mais tempo de recreio. Crianças mais empanturradas em conhecimento são crianças que pensam menos. Temos de perceber o que queremos, efetivamente, da escola. Se queremos, ou não, uma linha de jovens tecnocratas de sucesso. Acho ótimo que possamos ir por aí, mas jovens assim não são pessoas singulares, são produtos normalizados. E era muito bom que as pessoas percebessem que aquilo que se fala aí pomposamente como mercado vai escolher as pessoas singulares, criativas.
Trata-se de conhecimento em detrimento do pensamento?
Continuamos a favorecer um sistema educativo que premeia fundamentalmente os miúdos que repetem aos que recriam. É um bocado esquizofrénico, quase, porque nós castigamos os que copiam e premiamos os que repetem como se as duas coisas não fossem faces de uma mesma moeda. Temos de pensar muito bem que tipo de estratégia queremos para que as crianças, ao mesmo tempo que aprendem, sejam capazes de ser afirmativas e sensíveis. Depois, é fundamental que se perceba que a família é mais importante do que a escola e que brincar é, pelo menos, tão importante como aprender.
Que equilíbrio sugere entre brincar e trabalhar?
A partir do momento em que as crianças chegam a casa, estão obrigadas a brincar. Brincar faz bem à saúde e é obrigatório brincar todos os dias. É natural que, se as crianças chegam tarde a casa, os pais queiram despachar os trabalhos e utilizem a fórmula “primeiro fazes os trabalhos de casa, depois brincas”. Devia ser ao contrário, porque assim descontraem.
Qual o papel do pai na aprendizagem de um filho?
Os pais deviam ser a verdadeira entidade reguladora das escolas. Há pais que se anulam perante algumas atitudes muito pouco sensatas de professores, seja em relação aos trabalhos de casa, a comentários ou até estratégias pedagógicas. Não gosto de pais que se intrometem de forma abusiva na vida da escola, mas também parece grave que haja aqueles que se anulem. É importante que nós assumamos que a escola tem um tempo que deve ser gerido, no essencial, pelos professores e deve ter nos pais uma entidade reguladora fantástica. Depois, é preciso fazer o resto: porque à parte de todos aqueles tempos, para além do razoável, muitas vezes as crianças chegam a casa e ainda têm não sei quantas atividades extracurriculares; muitas têm trabalhos de casa em formato XXL.
É uma crítica tanto ao professor como ao pai?
Também. Trabalhos de casa em formato XXL, que se fazem entre o banho e o jantar, já com as crianças muito cansadas…pergunto-me qual será a mais-valia ou o objetivo deles. A maior parte dos trabalhos de casa são uma forma rápida para que as crianças passem a ter um ódio de estimação pela escola. Não sou radicalmente contra os trabalhos de casa, mas era bom que o trabalho fosse ir ao supermercado com a mãe, ou com o pai, e fazer os trocos (e outras coisas do género). Ou seja, trazermos a escola da vida para dentro da escola. Acha que as crianças vão aprender com os trabalhos de casa aquilo que não aprenderam na escola?
Nestas circunstâncias, o que pode um pai exigir de um filho?
O pai deve começar por exigir que o filho seja honesto e humilde, algo que, muitas vezes, não o faz. A humildade é uma coisa que faz muito bem à saúde, porque ajuda-nos a aprender com os erros. Tenho medo que estejamos a criar um mundo francamente batoteiro, que torna as crianças debilitadas em relação à frustração. Nós, às vezes, somos poucos tolerantes para com os erros das crianças e esquecemo-nos que errar é aprender. Depois de as crianças serem honestas e humildes, acho importante que elas sejam afoitas, mas que, ainda assim, estejam autorizadas a errar. Uma criança que não erra não é um bom aluno, é uma criança que se vai fragilizando à conta de boas notas.
O que seria, então, uma escola ideal?Não é preciso ser uma escola ideal. Uma escola onde as crianças tivessem, sobretudo, aulas de manhã, seria uma boa escola (somos animais com ritmos biológicos muito precisos e aprendemos em função deles; somos mais inteligentes de manhã do que a seguir à hora de almoço). Uma escola que tivesse, inevitavelmente, recreios maiores e onde a parte da tarde fosse preenchida com atividades que ajudem as crianças a serem expressivas, como educação física ou expressão dramática. Se as crianças não forem expressivas, não sabem pensar. É muito bom que as pessoas tenham noção disso, que vivemos num mundo estranho onde o número é mais credível do que a palavra; a nossa saúde mental depende do bom uso que fazemos da palavra.
Eu adoraria que nós fossemos capazes de, em conjunto, organizar um sistema educativo onde as crianças fugissem para a escola. Os diversos governos, desde há vários anos — e com todo o respeito — têm gozado com os pais. Fala-se de uma educação para todos e os jardins-de-infância conseguem ser mais caros do que as universidades privadas. E os livros, os livros, custarem aquilo que custam… Só governos que andam absolutamente distraídos face à realidade e que não têm noção do que é ter filhos entre os zero e os dez anos.
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Eduardo Sá – D.R.
Porque razão escreve que os bons filhos não são os que tiram melhores notas?As crianças saudáveis não têm 5 a tudo. Ao contrário do que os pais pensam, as crianças saudáveis são acutilantes, curiosas, têm a vista na ponta dos dedos e perguntam “porquê”. É tão estranho que as crianças, até entrarem nas escolas, estejam constantemente na idade dos “porquê” e, assim que entram, parecem sair precipitadamente dela — a escola devia ser quem mais incentiva o “porquê”. Os pais devem, no fundo, ter a noção de que as crianças saudáveis podem não perceber de uma matéria, gostar dela ou até não gostar de um professor. Eles não podem aceitar a ideia de que crianças saudáveis são as que têm sempre um comportamento irrepreensível. Isso não é razoável, nada na vida é assim. Os bons filhos são aqueles que nos trazem problemas, porque nós aprendemos à medida que os resolvemos. Às vezes, os pais parecem criar os filhos na expetativa que estes não lhes deem problemas — crianças que não o fazem são, invariavelmente, adultos infelizes. Não tenho nada contra os alunos que tiram boas notas, mas gostava que os pais fossem igualmente exigentes. Isto é, que quisessem muito que os filhos tivessem boas notas na escola, como filhos, como colegas, irmãos, netos…
Costumo dizer, tentando ser provocatório, que tornamo-nos pais com o segundo filho. Com o primeiro mistura-se tudo: a infância que tivemos e a que queríamos ter tido. Os filhos mais velhos passam sempre muito, porque, às vezes, os pais colocam expetativas exorbitantes sobre eles — mais parecem viver confinados a um guião. Se calhar não é por acaso que os filhos mais velhos são os “certinhos oficiais” de uma família e os mais novos são os rebeldes. Preocupa-me que não se dê espaço para ser-se filho e ser-se criança. É inquietante e estúpido. Crescer é uma receita razoavelmente simples: dar o mais possível de colo, um q.b de autoridade e o mais possível de autonomia.
As crianças estão cada vez menos autónomas?
Sim, estão. E as crianças autónomas são expeditas, afoitas, sentem, pensam e fazem. Passividade e paixão não casam.
Os pais sofrem por antecipação pelo facto de os filhos irem para a escola?
Sofrem, porque eles dão mais importância à escola do que esta merece. A escola é fantástica, mas os pais têm de perceber que é fantástica por vários motivos: pelo que se aprende nas aulas, no recreio e no caminho para a escola. Há pais que, cada vez mais, preferem que os filhos entrem na escolaridade obrigatória aos sete anos para que os meninos tenham mais um ano para serem crianças; acham que a infância acaba quando os filhos entram na escola, o que diz tudo. Portanto, as crianças saudáveis são aquelas que, às vezes, se levantam e dizem “hoje não vou à escola”.
Qual a importância da vida social para uma criança?
Acho uma delícia quando os pais recomendam aos filhos (mais velhos) para ter cuidado com os namoros. Primeiro está o namoro e, depois, a escola. A vida ocupa espaço. Namorar é das coisas que ocupa mais tempo, bem como as relações de amizade; aquilo que é importante na vida são as relações pessoais. É ótimo que os pais deem importância à vida social dos filhos, mas que não se intrometam nela. É grave quando os pais, à custa da vida social dos filhos, não tenham fins de semana. Mais importante são as relações amorosas dos pais. A agenda social dos filhos ajuda a que, muitas vezes, estes se divorciem. E pais mal-amados, por melhores pessoas que sejam, são sempre piores pais.
Há pais que se anulam neste processo?Há. Claro que a fatura vem logo a seguir. Isto é como na política, nunca há almoços grátis. Há pais que prescindem de uma vida para serem unicamente pais. É um divórcio a prestações.
Voltando à sala de aula, o que é uma criança hiperativa?
Acho que a Direção-Geral de Saúde devia fazer uma campanha pública porque parece existir uma epidemia atípica. Acho importante que constatemos as dificuldades das crianças, mas que não nos ponhamos a medicar com mão leve como se elas tivessem de ser irrepreensíveis.  Uma criança com várias horas de aulas, poucas de recreio e pouca atividade física é seguramente mais distraída. Isso significa que ela tenha algum defeito ou que, na sua ingenuidade, os pais e os professores, pela má gestão que fazem, vão contribuindo para essa dificuldade? Preocupa-me muito que, em Portugal, as crianças tenham cada vez menos atividade física e preocupa-me ainda mais que haja ministros da Educação e ministérios que achem que a educação física seja uma disciplina de classe B, quando comparada com a matemática ou o português — não me choca nada que se possa reprovar o ano com negativa a educação musical e a educação física. Acho que estas pessoas não deviam ser ministros da Educação. O Ministério da Educação, nestas circunstâncias, devia fechar para balanço. As crianças que têm mais atividade física pensam melhor e são mais atentas. Há turmas em colégios de Lisboa em que se contam pelos dedos das mãos as crianças que não estão medicadas, como se isto não tivesse efeitos secundários.
Que tipo de consequências estamos a falar?
Aquilo que parece uma mais-valia, a longo prazo é uma limitação."

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A MENINA FAZ EXCLUSIVIDADE? NILTON NA RFM

A MENINA FAZ EXCLUSIVIDADE? NILTON NA RFM

Contas Comissão de Festas em Honra S. Miguel Arcanjo 2014

A  Contas referentes à festa em Honra de S. Miguel Arcanjo 2014 já se encontram na rua.
Temos um Saldo devedor de 17.000€, tendo em conta já a ajuda da Comissão de 2015 (3.800€) e da Associação de Setas do Ribatejo (1.159€).

Fizemos uma Festa Fantástica, acho que isso não está em causa (com a consciência de que é impossível agradar a todos), mas disso já pouca gente se lembra, o que é pena, corre bem quando TUDO acaba bem, de facto não acabou tudo bem, mas ainda assim a festa em sí correu bem.

Assumo que por pouco poderia ser tudo diferente, e a vantagem do dia a seguir é de facto essa, olhando para trás, alteravam-se 2 ou 3 coisas, colmatavam-se 2 ou 3 erros e conseguiríamos obter outro resultado. Pois, mas essa é a vantagem do dia a seguir, que serve bem de ensinamento para a Comissão de 2015. A quem dou os meus Parabéns pela coragem para fazer as Festas de 2015, por esta questão e não só…. (...o resto vem a seguir…).
Lembro-me das palavras de alguns populares em que me fizeram questão de dar alguns conselhos e ofereceram ajuda…
(Vem-me à cabeça tantas vezes o Sr. Valada, do café Valada a seguir à linha…. Ele sabe o porquê….o que me disse e como disse, o que fazer e como...!)
Desejo a maior sorte a todo o grupo de trabalho que são todos pessoas diferentes, mas com as suas qualidades e é assim que se compõe uma equipa.

Tivemos um ano complicadíssimo, não tínhamos “fio condutor”, não existia na comissão de festas as pastas dos últimos anos, para perceber a dinâmica dos eventos e até o resultado de cada um deles, valores….despesas, receitas, etc…
Trabalhamos com a opinião dos vários fornecedores que nos fizeram o favor de ajudar, tanto os que estiveram presente em anos anteriores como de outros…cada um deles nos deu os seus conselhos e contaram as suas histórias, ui algumas bizarras…..mesmo!

Assumo que a questão do saldo negativo foi devido a má gestão, pois como é normal e natural se achássemos em algum momento que não conseguiríamos fazer uma festa ao nível do ano anterior, teríamos feito diferente! Óbvio que sim!
Infelizmente os resultados não foram os esperados e desejados, não foi a primeira vez, esperemos que seja a última.

Temos que agradecer muitíssimo a toda a população que nos apoiou e o esforço que fizeram para tal e, neste caso, que continuam a fazer.
Agradecer a todas as Associações e Colectividades que tão bem trabalharam connosco e o tanto que nos ajudaram, nomeadamente as Setas do Ribatejo que lançou uma campanha de 1 pessoa = 1 €uro.
Agradecer aos populares que fizeram questão de nos oferecer as sardinhas e vacada, mas que pretendem manter-se no anonimato!

Comparando com o ano anterior as grandes diferenças estão nos montantes resultantes dos peditórios e nas receitas de bares/tasquinhas em os valores foram na ordem de menos 9.000€ e cerca de menos 7.500€ respectivamente, ou seja, nestas duas rubricas contabilizamos uma diferença de mais de 16.000€.

Tendo em conta que não reduzimos as despesas, nomeadamente em algumas rubricas aumentamos um pouco o valor...assim por curtas palavras resume-se matematicamente o sucedido, não querendo justificar nem colmatar o nosso erro com estes valores, pois teríamos e deveríamos ter contado com eles desde o inicio!
Se tivéssemos efectuado outro exercício simples, também nos tinha ajudado a chegar à mesma conclusão….

…a festa de 2011 obteve um lucro de 43.000€, doou a instituições cerca de 2.500€ e passou para a comissão seguinte 4.000€, a festa de 2012 deu lucro de 31.000€, doou a instituições cerca de 2.000€ e passou para a comissão seguinte 4.000€ e a festa de 2013 deu lucro de 8.500€,  doou a instituições cerca de 2.500€  e passou para a comissão de 2014 o montante de 2.000€…

Só com a análise destes valores se percebesse muita coisa!

Foi um ano complicadíssimo e continuará a ser….como já me disseram….o ano a seguir ainda é mais stressante que propriamente o ano da festa, pois acredito que sim, para mim este ano já foi um misto entre finanças, ministérios públicos, segredos de justiça, processos e afins, o ano a seguir ainda agora está a iniciar….e já passei 1 dia inteiro fechada com um inspector das finanças a verificar as pastas dos anos anteriores a pedir explicações e os respectivos responsáveis a justificar cada questão colocada, nomeadamente o facto de não haver qualquer tipo de documentação referente às receitas obtidas.
Mas ainda muito há para fazer, e muito por acontecer.
Este ano será também marcado pelo ano das Coimas e Autos Fiscais…
Desde 2011 que é necessário – obrigatório – apresentar contas às Finanças (através do Modelo 22 e anexos), coisa que só 2013 efectuou e pagou bastante de imposto, desta forma, os valores referentes aos anos em falta  irão começar agora a surgir.

Situações que fazem parte….e não chega alegar desconhecimento.....porque é algo que não se pode é alegar o desconhecimento da lei em nossa defesa!

Fui sempre acusada de não abrir a boca (e acreditem que em alguns momentos não foi fácil) sobre enumeras situações, desde os processos no ministério público das comissões anteriores, a contas, histórias…e…e… muito mais, mas o que é certo é que durante 1 ano ninguém ouviu fosse o que fosse de mal, dito por elementos da comissão 2014 acerca de ninguém de nenhuma comissão anterior, quisemos sempre marcar pela diferença e entendemos que só quem por ali passa sabe o que se sente, sofre e faz de verdade!
No entanto, nem assim algumas pessoas se pouparam de “campanhas negativas” contra a Comissão de Festas 2014 e a mim própria.
Muito me perguntaram, se fosses tu a teres processos a decorrer por denuncias no Ministério Público, ou se fosses tu a protagonista de algumas das histórias contadas, muitas delas vindas dos próprios fornecedores, como seria!!??? toda a população de Marinhais saberia….
….pois, mas foi um aguentar de insultos constantes e permanentes, o que se pode ter a ganhar com isso, é o que me questiono!

Mais uma vez quero acabar com especiais agradecimentos:
  • ·         A todos os elementos da Comissão de Festas 2014 e 2015;
  • ·         Toda a população de Marinhais no geral que muito nos ajudou;
  • ·         A quem nos ajudou nos dias da Festa, desde as pessoas dos bares, da tasquinha dos bolos, da cozinha….e a um sem número de pessoas que “não se viram” mas que sem elas nada teria sido possível;
  • ·         À Igreja Paroquial e ao Sr. Padre João Maria;
  • ·         Junta de Freguesia de Marinhais;
  • ·         Câmara Municipal de Salvaterra de Magos; 
  •        Ao agrupamento 698 marinhais – escuteiros;
  • ·         Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos;
  • ·         Às Associações e Colectividades de Marinhais;
  • ·         Rádio Marinhais;
  • ·         Aos “padrinhos” da Festa;
  • ·         Ao comercio em geral que foi colaborando ao longo de todo o ano;
  • ·         …..e há muito mais…..



As contas estão disponíveis para a devida consulta e as Pastas prontas e organizadas com toda a documentação referente a ganhos e percas...em caso de auditoria por parte das finanças, está tudo conforme!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

APRENDER A ESTUDAR


Estudar é muito importante,mas pode-se estudar de várias maneiras…Muitas vezes estudar não é só aprendero que vem nos livros.
 Estudar não é só ler nos livrosque há nas escolas.É também aprender a ser livres,sem ideias tolas.Ler um livro é muito importante, às vezes, urgente.Mas os livros não são o bastantepara a gente ser gente.É preciso aprender a escrever,mas também a viver, mas também a sonhar.É preciso aprender a crescer,aprender a estudar.
Aprender a crescer quer dizer:aprender a estudar, a conhecer os outros,a ajudar os outros,a viver com os outros.E quem aprende a viver com os outrosaprende sempre a viver bem consigo próprio.Não merecer um castigo é estudar.Estar contente consigo é estudar.Aprender a terra, aprender o trigoe ter um amigo também é estudar.
Estudar também é repartir,também é saber daro que a gente souber dividirpara multiplicar.Estudar é escrever um ditadosem ninguém nos ditar;e se um erro nos for apontadoé sabê-lo emendar.É preciso, em vez de um tinteiro,ter uma cabeça que saiba pensar,pois, na escola da vida, primeiro está saber estudar.
Contar todas as papoilas de um trigalé a mais linda conta que se pode fazer.Dizer apenas música,quando se ouve um pássaro,pode ser a mais bela redacção do mundo…Estudar é muitomas pensar é tudo!                                                                               José Carlos Ary dos Santos

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

RAY-DEE-OH

Smartphone Synchronize
Mac, REC, Hipnotize
Download, download
Chat, chat, chat, já te chamo
Cá te espero, que 
eu
 te quero e
Quero bem, quero bem
Liga à ficha e fecha a porta
Nada mais importa agora
Quem vem lá? Quem vem lá?
Mando logo porta fora
Mãe já vou, Pai já vou
Que isto já sincronizou
E que música era aquela que ainda agora deu no meu?
E que música era aquela que ainda agora deu?

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Ia de boa vontade.....saudades......de TUDO!



Cheguei ao fundo da estrada,
Duas léguas de nada,
Não sei que força me mantém.
É tão cinzenta a Alemanha
E a saudade tamanha,
E o verão nunca mais vem.
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa,
Pisar a terra em brasa,
Que a noite já aí vem.
Quero voltar
Para os braços da minha mãe,
Quero voltar
Para os braços da minha mãe.

Trouxe um pouco de terra,
Cheira a pinheiro e a serra,
Voam pombas
No beiral.
Fiz vinte anos no chão,
Na noite de Amsterdão,
Comprei amor
Pelo jornal.
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa,
Pisar a terra em brasa,
Que a noite já aí vem. 
Quero voltar
Para os braços da minha mãe,
Quero voltar
Para os braços da minha mãe.

Vim em passo de bala,
Um diploma na mala,
Deixei o meu amor p'ra trás.
Faz tanto frio em Paris,
Sou já memória e raiz,
Ninguém sai donde tem Paz.
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa,
Pisar a terra em brasa,
Que a noite já aí vem. 
Quero voltar
Para os braços da minha mãe,
Quero voltar
Para os braços da minha mãe.

MARIZA - O TEMPO NÃO PARA


Eu sei
Que a vida tem pressa
Que tudo aconteça
Sem que a gente peça
Eu sei
Eu sei
Que o tempo não pára
O tempo é coisa rara
E a gente só repara
Quando ele já passou
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade
Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar p'ra ti
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui